Americana, SP

Desde 1925, e durante 93 anos de história, 30 pessoas ocuparam o posto de prefeito da cidade de Americana. Alguns foram nomeados, outros eleitos e reeleitos e há ainda aqueles que sentaram na cadeira apenas de forma provisória, por meses ou mesmo apenas dias. Ninguém ficou por mais tempo à frente do Poder Executivo municipal do que o médico Waldemar Tebaldi (PDT), eleito quatro vezes. E a Diego De Nadai (PTB) cabe o peso histórico de ter sido o único deles que teve o mandato cassado.

A história conta que Jorge Gustavo Rehder (1925-1927), Angelo Orlando (1927-1928) e Carlos Matthiensen (1929-1930) foram nomeados intendentes da cidade – cargo administrativo similar ao de prefeito – nos cinco primeiros anos de gestão do município. Joaquim Silveira Rosa assumiu o cargo durante o ano de 1931.

A partir daí inicia-se um período no qual os cargos foram ocupados por nomeações e não mais por eleições. Neste modelo, assumiram o cargo Antonio Zanaga (1931-1933), Erich Rehder (1933), Bento de Toledo Rodovalho (1933-1934), Paulo Furini (1934-1935) e Leopoldo Viriato de Laboia (1935-1936).

 

Um breve suspiro democrático

Este modelo foi quebrado por Antonio Zanaga em 1936, quando assumia o comando do município novamente, mas desta vez por meio de eleições. Ele governaria até 1941 e, então, daria lugar a João de Castro Gonçalves, nomeado para a função para o período que se estendeu até 1947. Em meio ao mandato, Augusto Jacob assumiu a Prefeitura em 1945.

Mas Castro Gonçalves só seria de fato substituído em 1947 por outro nomeado, Fausto Mantovani, que ficaria alguns meses no cargo durante aquele ano. Ainda em 1947, Jayme Feola assumiria as funções, algo que se repetiria em 1948, até que Antonio Pinto Duarte desse início a uma nova sequência de chefes do Executivo escolhidos pelo voto. Ele governou de 1948 a 1951.

 

  • A história dos prefeitos de Americana será contada pelo Política das Cidades nesta semana em três matérias. Amanhã, a segunda delas lembrando o período da Ditadura.