
Essa é a terceira matéria de uma série que mostra a trajetória dos prefeitos de Americana.
O período mais conturbado se inicia no fim do mandato de Erich Hetzl (PDT), então herdeiro de Waldemar Tebaldi, deu origem a uma nova era política na cidade. Diego De Nadai levou o PSDB à cobiçada cadeira do Paço Municipal Javert Galassi pela primeira vez em sua história e iniciou seu primeiro mandato em 2009. Político jovem, marcou sua gestão por grandes obras e muita polêmica a respeito dos custos delas.
Por boa parte do mandato e mesmo depois de deixar a Prefeitura, teve que conviver com entraves provocados pelo Poder Judiciário e, até hoje, ainda lida com resquícios do período no qual governou a cidade.
Diego foi reeleito em 2012, mas não completou seu segundo mandato. Foi cassado, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função de problemas na prestação de contas de sua campanha de reeleição. O motivo: o valor de uma revista impressa e distribuída durante o período eleitoral que destacava os investimentos feitos por ele à frente do Executivo.
Antes que Diego deixasse o cargo em definitivo, e em meio a recursos jurídicos, a cidade viveu um período conturbado politicamente. Paulo Sérgio Vieira Neves (Paulo Chocolate), então presidente da Câmara Municipal, assumiu a cadeira por um breve período, entre 4 e 24 de julho de 2014, e depois voltaria a sentar-se nela de 20 de outubro, um dia após a decisão definitiva para a saída de Diego, e 31 de dezembro daquele ano.
Prefeito tampão e reeleito
Eleito em 7 de dezembro de 2014 para um mandato tampão de dois anos, o empresário Omar Najar (PMDB) assumiu a Prefeitura apenas em 9 de janeiro de 2015, em função da necessidade de aguardar o trâmite da Justiça Eleitoral. Isso levou a uma ação até então inédita na história da cidade.
O presidente da Câmara Municipal, Pedro Peol (PV), assumiu e assinou pelo Executivo de forma provisória por uma semana, entre 1º e 8 de janeiro de 2015. Percorridos 22 meses de gestão, em outubro de 2016 o prefeito Omar foi reeleito para, desta vez, um mandato só seu e que termina em 2020.

